quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alimentação no Natal e Reveillon

As festas de final de ano se aproximam e sabemos que, nessa época do ano, há muitos eventos e ocasiões comemorativas.

Por isso, segue abaixo um pequeno guia para orientar de forma geral e fazer com que seu peso e glicemia não fiquem tão alterados nesse período:

  1. No dia das festas, faça pequenas e leves refeições no dia e beba bastante líquido, ou seja: siga sua dieta normalmente até a hora da ceia, respeitando os horários e quantidades prescritos.
  1. Não belisque os alimentos enquanto estiver preparando a ceia ou esperando-a ficar pronta. Quando fazemos isso muitas vezes perdemos a noção do quanto comemos e fica mais difícil controlar a glicemia.
  1. Procure fazer apenas um prato. Escolha bem como ele será composto para não cair na tentação de pegar todas as delícias mais calóricas e ficar com sentimento de culpa depois. Quando fizer esse prato, certifique-se que ele tem sua porção de saladas e legumes, cereais (preferencialmente integrais) e proteínas magras, de preferência sem molhos.
  1. Entre todas as opções de carnes - pernil, peru, frango, tender - prefira os assados, grelhados e, de preferência, retire a pele. Ela é rica em gorduras e calorias.
  1. Não esqueça de colocar verduras em seu prato. Elas são ricas em fibras dão a sensação de saciedade.
  1. Não caia na tentação da farofa. São muitas calorias extras, o custo-benefício não compensa.
  1. Entre as opções de frutas natalinas prefira as frutas frescas (melão, melancia, uva, abacaxi, morango), pois são menos calóricas.
  1. Evite as bebidas alcoólicas. Elas desidratam, incham e, em excesso, podem descompensar a glicemia.

O que comer

Carnes de aves (peru, frango, chester), peixes, lombo de porco magro, saladas verdes, frutas frescas da estação (manga, pêssego, ameixa, uva, etc), legumes diversos, arroz elaborados com vegetais picadinhos, sobremesas (frutas frescas, gelatinas diet). Frutas secas (uvas passas, tâmara, ameixa, damasco) e sementes (pistache, nozes, castanha, avelã), podem ser consumidos desde que haja moderação e controle da quantidade de carboidrato da porção.


O que evitar

Carnes gordurosas (tender, leitão, costela etc.), frituras, salgadinhos, alimentos muito condimentados, embutidos, maionese, queijos gordos (gorgonzola, provolone, cheddar etc), massas com creme ou molhos cremosos (prefira molhos à base de tomate), creme de leite, catupiry, chantilly, refrigerantes e bebidas alcoólicas em excesso.

Abaixo estão algumas receitas para exemplificar como sua ceia pode ser gostosa e saudável! Boas festas!

Salpicão de Peru

300 g de peito de peru defumado em cubos médios

1 erva-doce média em pedaços pequenos

2 maçãs verdes pequenas em cubos pequenos

1 cenoura média em tiras finas

½ xícara (chá) de salsinha

1 colher (sopa) de azeite de oliva

3 colheres (sopa) de maionese light

1 xícara (chá) de iogurte natural desnatado

Sal e pimenta-do-reino a gosto


Coloque em uma tigela o peito de peru, a erva-doce, as maçãs, a cenoura e a salsinha. Reserve. Em outra tigela, coloque o azeite de oliva, a maionese, o iogurte, o sal e a pimenta-do-reino. Bata com um batedor manual até ficar homogêneo, despeje sobre o salpicão e misture bem.

Rendimento: 6 porções

Calorias por porção: 160 kcal

Bacalhau light com cebola caramelada

250 g de bacalhau dessalgado

3 colheres (sopa) de azeite de oliva

200g de palmito pupunha em conserva picado

½ maço médio de cebolinha verde

2 colheres (sopa) de alcaparras em conserva

½ xícara (chá) de uvas passas sem sementes

12 cebolas pequenas

1 colher (sopa) de açúcar

8 tomates-cereja partidos ao meio


Pré-aqueça o forno à temperatura média (180ºC). Numa panela, cozinhe o bacalhau em 1 litro de água até ficar macio. Retire do fogo, desfie o bacalhau grosseiramente e distribua numa assadeira refratária, de 22 cm de diâmetro, untada com 1 colher (sopa) de azeite. Disponha por cima o palmito, a cebolinha picada, as alcaparras e as uvas passas. Se necessário, polvilhe sal. Regue com 1 colher (sopa) de azeite e 5 colheres (sopa) de água. Cubra a assadeira com papel-alumínio e leve ao forno por 10 minutos. Retire do forno e reserve. Enquanto isso, leve ao fogo uma panela com as cebolas, o azeite restante e o açúcar. Cozinhe, salteando de vez em quando, até as cebolas ficarem macias e carameladas. No final do cozimento, junte os tomates. Retire do fogo e sirva em seguida com o bacalhau e agrião.

Rendimento: 4 porções

Calorias por porção: 275 kcal

Rolinho de peru com nozes

500g de peito de peru

4 colheres (sopa) de vinho branco

½ xícara (chá) de suco de laranja

1 colher (sopa) de suco de limão

½ xícara (chá) de ervas frescas picadas

Sal a gosto

Recheio

1 xícara (chá) de ricota picada

4 colheres (sopa) de nozes picadas grosseiramente

½ xícara (chá) de ervilhas em conserva

sal a gosto

Acompanhamento

12 cenouras novas e bem pequenas

Fatias de laranja

Lave o peito de peru, seque-o e corte em 5 bifes. Coloque os bifes entre duas folhas de papel-manteiga ou filme plástico e bata com um batedor até obter filés de espessura uniforme. Em uma tigela, misture o vinho branco, os sucos de laranja e de limão, as ervas e o sal, junte os filés e cubra com filme plástico. Deixe tomar gosto na geladeira por 30 minutos. Recheio: misture em uma tigela a ricota (reserve 3 colheres sopa), as nozes, as ervilhas e o sal. Abra os filés numa superfície lisa (reserve o molho), espalhe o recheio e faça os rolinhos, prendendo com palitos. Coloque-os no cesto de uma panela própria para cozimento a vapor e reserve. Lave e raspe a casca das cenouras (deixe um pedaço dos pedúnculos). Lave novamente e coloque no cesto com os rolinhos. Coloque água na parte abaixo da panela, encaixe o cesto e tampe a panela. Leve ao fogo por 25 minutos, ou até a carne ficar macia. Retire e mantenha aquecido. Leve ao fogo uma panela com o molho e a ricota reservados e cozinhe, sem parar de mexer, até obter um creme ralo. Retire. Disponha os rolinhos e as cenouras em uma travessa e regue com o molho. Sirva em seguida, se preferir, com fatias de laranja.

Rendimento: 5 porções

Calorias por porção: 265 kcal

Arroz perfumado

1 colher (sobremesa) de raspa de laranja
1 xícara (chá) de arroz, cru
2 xícara (chá) de água
sal e pimenta do reino, a gosto
1 dente de alho, inteiro

Colocar o arroz numa peneira, ou escorredor, e lavar sob água corrente. Reservar. Colocar a água numa panela média e levar ao fogo alto. Quando ferver, diminuir o fogo, acrescentar o arroz reservado e todos os ingredientes restantes. Cozinhar por 15 minutos ou até que esteja macio. Retirar do fogo e servir.

Rendimento: 4 porções

Calorias por porção: 180 kcal

Abacaxi grelhado com vinho do porto

½ abacaxi pérola cortado em pedaços regulares
1 colher (sopa) de adoçante culinário
½ xícara (chá) de vinho do Porto

Disponha os pedaços de abacaxi numa assadeira refratária sem sobrepô-los (se preferir, corte o abacaxi em fatias não muito finas) e polvilhe o adoçante. Leve ao forno de microondas (aperte a tecla brown ou dourador) por 4 minutos, ou até o abacaxi ficar levemente dourado. Retire do forno e reserve o abacaxi. Na mesma assadeira, disponha o vinho do Porto e volte ao forno de microondas, na potência máxima, por 10 minutos, ou até encorpar um pouco. Durante este tempo, mexa a calda por uma vez. Retire a calda do forno e sirva com o abacaxi.

Rendimento: 4 porções

Calorias por porção:120 kcal

sábado, 24 de outubro de 2009

CUIDADOS COM DESCARTÁVEIS NA BOMBA DE INSULINA


O uso da bomba de insulina exige alguns cuidados que são fundamentais para que alcancemos o sucesso na terapia.
Ao decorrer dos anos de convívio com a doença, é comum que os diabéticos se descuidem com a higiene nos procedimentos cotidianos. Muitas vezes fazemos glicemia na ponta de dedo sem lavar as mãos ou também aplicamos insulina sem limpar a pele com algodão e álcool. Por ser uma prática freqüente, adquirimos a idéia de que a higiene não é importante.
Entretanto, é fundamental ter uma prática higiênica tanto para estes procedimentos quanto, e principalmente, para a troca dos descartáveis na bomba de insulina.
As empresas que comercializam o produto recomendam a troca da cânula da pele a cada três dias. É importante seguir esta freqüência de troca para evitar infecção local e para favorecer o controle da glicose. Tal rotina, quando adotada, reduz a intensidade da irritação no local de inserção do cateter na pele e evita a obstrução deste cateter.
Outro aspecto importante é limpar a pele antes da aplicação da cânula utilizando algodão com álcool. Pode-se também fazer a aplicação após o banho, pois a pele já estará limpa. Não podemos nos esquecer de preencher a cânula com 0,7U de insulina após a aplicação, para preenchimento do cateter inserido na pele.
Existe também a importância do rodízio no local de aplicação. É muito frequente que os usuários da bomba, após anos de uso, comecem a ter dificuldades no controle da glicose justamente pela ausência do rodízio. Façamos um planejamento para modificar os locais onde aplicamos, usando todas as regiões disponíveis:


Quanto ao reservatório (seringa) e cateter (tubo longo e transparente), recomenda-se a troca a cada seis dias. Pode ser que essa troca ocorra num período menor, pois dependerá da quantidade de insulina utilizada. Devemos sempre lubrificar o reservatório antes de preenchê-lo com insulina, subindo e descendo o êmbolo, o que permite o correto funcionamento do motor da bomba.
Realizar corretamente a troca dos descartáveis na bomba de insulina é o primeiro passo para alcançarmos o sucesso na terapia. Constatamos que são cuidados simples, mas fundamentais para manter a saúde. Basta apenas implementar esses cuidados e seguir as orientações da rotina de troca que tudo dará certo.
A terapia com bomba de insulina é uma modalidade terapêutica efetiva e segura para o Diabetes Mellitus, mas para alcançarmos bons resultados no controle da glicose é fundamental que façamos a nossa parte.



Fernanda de Freitas
Enfermeira
Diabética Tipo 1 há 9 anos
Usuária da bomba de insulina há 4 anos

quinta-feira, 8 de outubro de 2009




A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira entre 20 e 74 anos de idade. Entretanto, a perda da visão pode ser evitada com o diagnóstico precoce e tratamento da retinopatia nas fases iniciais.
A Dra. Solange Travassos, representante da UADERJ e o Deputado Nilton Salomão, autor da Lei estadual no. 3.885/02, que propõe uma política de atenção à saúde da pessoa com diabetes, entregaram ao Dr. Sérgio Côrtes, secretário de saúde do Estado do Rio de Janeiro, uma proposta de rastreamento da retinopatia diabética com Câmeras de fundoscopia não midriática.
Como o diagnóstico da retinopatia em nosso estado é precário e a demanda de exames de fundo de olho em pacientes diabéticos excede a possibilidade de atendimento oftalmológico no serviço público, sugerimos uma alternativa ao exame tradicional, mediante a obtenção de fotografias digitais do fundo de olho dos pacientes e o envio destas, pela internet ou mídia digital, ao Oftalmologista para avaliação e tratamento sempre que necessário.
Tais câmeras dispensam o uso de colírios para dilatar a pupila, podem ser operadas por técnicos, são portáteis e podem ser transportadas para o interior do estado.
O Dr. Sérgio Côrtes ficou de analisar a proposta.

Conheça a UADERJ. Acesse
http://www.uaderj.org/

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A importância das Fibras na dieta - Índice Glicêmico

A fibra é uma forma de carboidrato complexo que não tem valor calórico. Isso acontece porque nós humanos não possuímos as enzimas necessárias para digerir esses carboidratos específicos, que passam intactos pelo trato digestivo. Vegetais verdes, frutas consumidas com a casca e alguns farelos como aveia, trigo e quinoa são alimentos ricos em fibras.

As fibras proporcionam uma boa digestão e ajudam a controlar a fome pela sensação de plenitude no estômago, além de auxiliar o processo digestivo ao estimular a evacuação, diminuir a absorção de gorduras e diminuir a velocidade de absorção de açúcar no intestino. Muitas pessoas já ouviram falar de pelo menos um desses benefícios citados, mas desconhecem o provável maior papel que as fibras têm na alimentação, o de alterar o índice glicêmico de alimentos e refeições.

Como já falamos, todos os tipos de carboidratos, ao serem digeridos, transformam-se em glicose, mas os seus efeitos no organismo dependem mais que tudo da sua capacidade de elevar a glicemia (quantidade de açúcar circulante no sangue). Os vários alimentos que são fontes de carboidrato levam a diferentes respostas glicêmicas (de açúcar circulante) e o índice glicêmico é definido a partir dessa resposta do açúcar circulante após a alimentação, em comparação a um alimento padrão (que pode ser a glicose ou o pão branco).

De maneira geral, alguns fatores que influenciam quantidade de açúcar circulante na corrente sanguínea após uma refeição são: a natureza do amido (amilose e amilopectina), a quantidade de monossacarídeos (frutose, galactose), a presença de fibras, a cocção ou o processamento, o tamanho das partículas, a presença de fatores antinutricionais (fitatos) e a proporção de macronutrientes (proteína e gordura).


Na primeira hora depois de uma refeição de alto índice glicêmico (início do período pós-prandial), a concentração de açúcar sanguíneo pode ser o dobro da encontrada após uma refeição de baixo índice glicêmico, com os mesmos nutrientes e com mesma quantidade de calorias. Esta relativa hiperglicemia estimula a secreção de insulina e o armazenamento dos nutrinetes. Para resumir simplificadamente: quando você consome refeições com alto índice glicêmico, você sinaliza para o seu corpo guardar todas as calorias que ele puder e queimar muito menos.

Por isso os carboidratos muito simples e refinados devem ser evitados para que a absorção e a digestão não sejam aceleradas, trazendo essas conseqüências. Os alimentos de baixo índice glicêmico são os mais ricos em fibras, e uma das teorias atesta que as fibras – sobretudo as fibras solúveis – favorecem uma maior distensão gástrica, o que leva a uma maior saciedade.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Benefícios das vitaminas e do exercício físico no desenvolvimento das nefropatias e retinopatias diabéticas

O estresse oxidativo tem um papel importante no aparecimento de catarata e nefropatias (doenças renais) no diabético tipo 1. Uma Revista Científica dos Estados Unidos publicou um estudo realizado na Turquia que avaliava a correlação entre exercício físico moderado praticado diariamente e suplementação de vitaminas C e E, com a diminuição da produção de radicais livres (causadores desse estresse oxidativo), redução da glicose sanguínea e possível efeito protetor antioxidante nos rins.

A conclusão do estudo foi de que os radicais livres em excesso aumentam a peroxidação lipídica na retina e nos rins de diabéticos, e isso está fortemente correlacionado à diminuição de vitaminas e enzimas antioxidantes. As vitaminas C e E são potentes antioxidantes e, juntamente com a atividade física moderada praticada diariamente, aumentam a defesa antioxidante do organismo através da redução desses radicais livres e dos níveis de glicose no sangue.

Portanto, concluiu-se que uma correta suplementação com vitaminas C e E (sempre preferencialmente orientada pelo seu Endocrinologista ou Nutricionista, adequada às suas necessidades específicas), aliada ao exercício físico moderado praticado diariamente, exercem um papel extremamente importante na prevenção da nefropatia diabética e desenvolvimento da catarata em indivíduos com diabetes tipo 1.

Fonte: Int J Vitam Nutr Res. 2005 Jan;75(1):71-80.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Recentemente foi criada a UADERJ, União das Associações de Diabéticos do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de cobrar uma política de atenção integrada ao diabetes. Queremos garantir aos diabéticos, especialmente aos menos favorecidos, o acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado para a prevenção de complicações crônicas. A UADERJ está participando de um grupo de trabalho na Secretaria Estadual de Saúde, que esta revendo esta política, por determinação de uma lei do deputado Newton Salomão. Exemplificando, no nosso estado, o acesso a triagem para retinopatia diabética no serviço público é muito limitado e a maioria dos pacientes nunca foi submetida ao exame de fundo de olho. É inaceitável que a condição social determine quem vai ou não sofrer complicações do diabetes. Participamos do programa ALERJ debate discutindo o tema . Assista no link abaixo e se informe. Quem sabe você pode nos ajudar a melhorar da vida de milhares de diabéticos.
http://www.tvalerj.tv/PlayMediaInPortfolio.do?mediaId=5690

Acesse também o site da UADERJ - http://www.uaderj.org

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Os benefícios do Omega 3 no Diabetes Tipo 2

Um estudo publicado em uma Revista Científica Japonesa concluiu que o consumo regular do ácido graxo essencial n-3 (Omega 3) pode diminuir o número de casos de Diabetes Tipo 2 (DM2) decorrentes da evolução da Síndrome Metabólica (SM), além de diminuir a quantidade de óbitos decorrente de infarto do miocárdio nos pacientes DM2.

Ele ainda prova que o consumo regular de Omega 3 diminui os índices de colesterol total e LDL-colesterol, melhora quadros inflamatórios, de hipertensão, de intolerância à glicose, sobrepeso e obesidade.

Algumas fontes naturais de Omega 3 são: peixes gordurosos de águas profundas como o salmão, atum, arenque, anchova e sardinha (mas não vale fritar!); grãos como linhaça dourada e quinoa; algumas oleaginosas como nozes e amêndoas; além de brócolis, rúcula e espinafre. Equilibrando a sua alimentação é possível encaixar algumas dessas fontes no seu dia-a-dia.

Existem também disponíveis alguns suplementos de Omega 3 em cápsulas e seu uso pode ser uma opção. Converse sempre com seu Médico e Nutricionista para garantir que sua alimentação esteja atendendo às suas necessidades específicas (inclusive as necessidades de Omega 3) e, principalmente, sempre antes de começar a usar um suplemento nutricional.

Fonte: Douglas Edward Barre, “The Role of Consumption of Alpha-Linolenic, Eicosapentaenoic and Docosahexaenoic Acids in Human Metabolic Syndrome and Type 2 Diabetes- A Mini-Review”, J. Oleo Sci., Vol. 56, 319-325 (2007).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma palavra da psicóloga Martha Villar


As famílias com um de seus membros, criança ou adulto, cronicamente enfermo, enfrentam desafios e carregam fardos desconhecidos de outras famílias:

- o choque do diagnóstico inicial.
- a necessidade urgente e inescapável por conhecimentos da doença.
- a natureza exaustiva de cuidados constantes imprevisivelmente pontuados por
crises.
- muitas e constantes preocupações financeiras.
- conviver constantemente com o sofrimento e a insegurança.
- familiares sempre preocupados, tensos pela cronicidade fatigante, cansativa dos
cuidados necessários.
- preocupações com o bem estar dos outros membros da família.
- multiplicidade de questões envolvendo a distribuição correta na família de
afeto, tempo e dinheiro.

Estes desafios, possivelmente serão enfrentados pela família de um portador de diabetes.

A colaboração de uma equipe de saúde que esteja preparada com competência, para cuidar não só do paciente diabético, mas também de toda a família, é de grande importância.

Como terapeuta, trabalhando junto aos grupos familiares, reconheço como a minha principal tarefa, facilitar a aceitação das dificuldades reais, estimular e promover um relacionamento franco entre os membros destas famílias, respeitando suas crenças expectativas, medos e fortalecendo suas esperanças .

A participação e o apoio do terapeuta de família podem ajudá-las a romperem barreiras existentes, muitas vezes escondidas através de silêncios, que tanto distanciam, afastam e confundem o afeto e a troca entre seus membros.

Definitivamente não se pode misturar Lantus com insulina ultra rápida

Um estudo apresentado no último Congresso Americano de Diabetes confirmou que não se deve misturar a insulina Lantus com insulinas ultra rápidas. A mistura atrassa o pico da ultra rápida e aumenta o seu tempo de ação. Em outras palavras, piora o controle da glicemia 2h após a refeição e aumenta o risco de hipoglicemia 3 a 6 horas após a alimentação.

terça-feira, 21 de julho de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=S1kV8mDLowg

Vejam a nossa entrevista sobre corrida na ESPN Brasil.
Bjs e Vamos Correr

sexta-feira, 10 de julho de 2009

famosos com diabetes

O site foxnews.com publicou uma lista de famosos com Diabetes tipo 1. Destacam-se no grupo as belas Halle Berry, diagnosticada aos 23 anos, e Sharon Stone que recentemente declarou que tem diabetes tipo 1. Além do pop star Nick Jonas, da banda Jonas brothers.
Veja a relação completa no link abaixo.
http://www.foxnews.com/photoessay/0,4644,4749,00.html#1_0

maratona rio











Maratona na Cidade maravilhosa
Por Solange Travassos*

Apesar da forte chuva que caiu na madrugada que antecedeu a Maratona do Rio, a participação na prova obteve a marca recorde de mais de 15.000 corredores.
Mais uma vez a equipe Diabetes, patrocinada pela Sociedade Brasileira de Diabetes do Rio de Janeiro e pelo laboratório Sanofi Aventis, esteve presente com grupo bastante animado. A participação maior foi na Family Run com 24 atletas, mas a equipe Diabetes também esteve representada na maratona e na meia maratona.

A maratona é a mais longa, desgastante e uma das mais difíceis e emocionantes provas do atletismo. Concluir uma maratona é um grande desafio, uma superação, ainda mais para um grupo de atletas com diabetes tipo 1. Além de toda a preparação física, é fundamental um ajuste cuidadoso entre a dose de insulina, a hidratação e a reposição de carboidratos a fim de evitar flutuações glicêmicas que comprometam a performance ou a segurança durante a prova. Na fotos os Maratonistas Guilherme Moravia, Abayuba Rodriguez, Mônica Otero, Alexei Caio, Flávio Aguiar, Marcelo Bellon e os meia maratonistas Rodrigo Batista e Gabriel Sepúlveda.
No grupo da Family Run, as idades variaram bastante. A atleta mais jovem tinha 13 e a mais experiente 77 anos e várias caminhadas no currículo. Os músicos Paula Toller e Dado Villa-Lobos, ambos com diabetes tipo 1, correram os 6km da Family Run. Dado já é freqüentador das corridas de rua e Paula, recém diagnosticada com diabetes tipo 1, participou pela primeira vez e já está fazendo planos para as próximas provas.
A corrida está cada vez mais popular no Brasil, é um movimento que cresce a cada dia e virou mania nacional. Correr ou caminhar é um ótimo começo para controlar o diabetes.
A campanha Controle o Diabetes Correndo ou Caminhando lançada pela Sociedade Brasileira de Diabetes Rio de janeiro, com o apoio da UADERJ (União das Associações de Diabéticos do Estado Do Rio de Janeiro), em abril de 2009, tem por objetivo estimular a valorização da atividade física para o controle e prevenção do diabetes.








quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ciclistas com diabetes tipo 1 vencem o Race Across America

Ciclistas com diabetes tipo 1 vencem o Race Across America
Há alguns dias atrás, um time de oito ciclistas, com idades entre 19 e 44 anos, venceu o Race Across America, em tempo recorde. Foi um feito e tanto, mas o que fez disso algo extraordinário foi que todos eles tinham diabetes tipo 1.
Durante a Race Across America, uma maratona litorânea de bicicleta com 4.800Km de distância, os ciclistas do Time Tipo 1 usaram monitores de glicose e viajaram com um médico, comendo ou bebendo algo sempre que o nível de açúcar no sangue começava a cair.
Os ciclistas se dividiram em dois times de quatro. No primeiro grupo quatro atletas se alternavam pedalando em velocidade máxima por 10 a 15 minutos, ou seja, cada atleta fez somente uma pequena pausa antes de ter de pedalar de novo. Após cerca de 240 quilômetros de corrida, os ciclistas, exaustos, encontraram o segundo grupo de quatro atletas, que assumiram a competição, dando aos primeiros atletas tempo para comer e descansar antes de retomar.
O time, que começou em Oceanside, Califórnia, chegou a Annapolis, Maryland, em cinco dias, nove horas e cinco minutos. A velocidade média deles foi de 37,67 km/hora - 0,27 km melhor que os vencedores do ano passado, uma equipe profissional de noruegueses.Essa vitória também oferece boas lições para todos nós.

bem vindos

Bem vindo ao meu blog. Aqui divulgamos dicas, estudos científicos e informações úteis para quem tem Diabetes.