terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma palavra da psicóloga Martha Villar


As famílias com um de seus membros, criança ou adulto, cronicamente enfermo, enfrentam desafios e carregam fardos desconhecidos de outras famílias:

- o choque do diagnóstico inicial.
- a necessidade urgente e inescapável por conhecimentos da doença.
- a natureza exaustiva de cuidados constantes imprevisivelmente pontuados por
crises.
- muitas e constantes preocupações financeiras.
- conviver constantemente com o sofrimento e a insegurança.
- familiares sempre preocupados, tensos pela cronicidade fatigante, cansativa dos
cuidados necessários.
- preocupações com o bem estar dos outros membros da família.
- multiplicidade de questões envolvendo a distribuição correta na família de
afeto, tempo e dinheiro.

Estes desafios, possivelmente serão enfrentados pela família de um portador de diabetes.

A colaboração de uma equipe de saúde que esteja preparada com competência, para cuidar não só do paciente diabético, mas também de toda a família, é de grande importância.

Como terapeuta, trabalhando junto aos grupos familiares, reconheço como a minha principal tarefa, facilitar a aceitação das dificuldades reais, estimular e promover um relacionamento franco entre os membros destas famílias, respeitando suas crenças expectativas, medos e fortalecendo suas esperanças .

A participação e o apoio do terapeuta de família podem ajudá-las a romperem barreiras existentes, muitas vezes escondidas através de silêncios, que tanto distanciam, afastam e confundem o afeto e a troca entre seus membros.

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