sábado, 24 de outubro de 2009

CUIDADOS COM DESCARTÁVEIS NA BOMBA DE INSULINA


O uso da bomba de insulina exige alguns cuidados que são fundamentais para que alcancemos o sucesso na terapia.
Ao decorrer dos anos de convívio com a doença, é comum que os diabéticos se descuidem com a higiene nos procedimentos cotidianos. Muitas vezes fazemos glicemia na ponta de dedo sem lavar as mãos ou também aplicamos insulina sem limpar a pele com algodão e álcool. Por ser uma prática freqüente, adquirimos a idéia de que a higiene não é importante.
Entretanto, é fundamental ter uma prática higiênica tanto para estes procedimentos quanto, e principalmente, para a troca dos descartáveis na bomba de insulina.
As empresas que comercializam o produto recomendam a troca da cânula da pele a cada três dias. É importante seguir esta freqüência de troca para evitar infecção local e para favorecer o controle da glicose. Tal rotina, quando adotada, reduz a intensidade da irritação no local de inserção do cateter na pele e evita a obstrução deste cateter.
Outro aspecto importante é limpar a pele antes da aplicação da cânula utilizando algodão com álcool. Pode-se também fazer a aplicação após o banho, pois a pele já estará limpa. Não podemos nos esquecer de preencher a cânula com 0,7U de insulina após a aplicação, para preenchimento do cateter inserido na pele.
Existe também a importância do rodízio no local de aplicação. É muito frequente que os usuários da bomba, após anos de uso, comecem a ter dificuldades no controle da glicose justamente pela ausência do rodízio. Façamos um planejamento para modificar os locais onde aplicamos, usando todas as regiões disponíveis:


Quanto ao reservatório (seringa) e cateter (tubo longo e transparente), recomenda-se a troca a cada seis dias. Pode ser que essa troca ocorra num período menor, pois dependerá da quantidade de insulina utilizada. Devemos sempre lubrificar o reservatório antes de preenchê-lo com insulina, subindo e descendo o êmbolo, o que permite o correto funcionamento do motor da bomba.
Realizar corretamente a troca dos descartáveis na bomba de insulina é o primeiro passo para alcançarmos o sucesso na terapia. Constatamos que são cuidados simples, mas fundamentais para manter a saúde. Basta apenas implementar esses cuidados e seguir as orientações da rotina de troca que tudo dará certo.
A terapia com bomba de insulina é uma modalidade terapêutica efetiva e segura para o Diabetes Mellitus, mas para alcançarmos bons resultados no controle da glicose é fundamental que façamos a nossa parte.



Fernanda de Freitas
Enfermeira
Diabética Tipo 1 há 9 anos
Usuária da bomba de insulina há 4 anos

quinta-feira, 8 de outubro de 2009




A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira entre 20 e 74 anos de idade. Entretanto, a perda da visão pode ser evitada com o diagnóstico precoce e tratamento da retinopatia nas fases iniciais.
A Dra. Solange Travassos, representante da UADERJ e o Deputado Nilton Salomão, autor da Lei estadual no. 3.885/02, que propõe uma política de atenção à saúde da pessoa com diabetes, entregaram ao Dr. Sérgio Côrtes, secretário de saúde do Estado do Rio de Janeiro, uma proposta de rastreamento da retinopatia diabética com Câmeras de fundoscopia não midriática.
Como o diagnóstico da retinopatia em nosso estado é precário e a demanda de exames de fundo de olho em pacientes diabéticos excede a possibilidade de atendimento oftalmológico no serviço público, sugerimos uma alternativa ao exame tradicional, mediante a obtenção de fotografias digitais do fundo de olho dos pacientes e o envio destas, pela internet ou mídia digital, ao Oftalmologista para avaliação e tratamento sempre que necessário.
Tais câmeras dispensam o uso de colírios para dilatar a pupila, podem ser operadas por técnicos, são portáteis e podem ser transportadas para o interior do estado.
O Dr. Sérgio Côrtes ficou de analisar a proposta.

Conheça a UADERJ. Acesse
http://www.uaderj.org/